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Uma Coroa para um Rei

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

Costuma-se dizer que no mundo inteiro, nada nem ninguém seria mais conhecido do que: Jesus Cristo, Coca-Cola, a Ferrari, os Beatles, e Pelé

Nesta semana, um deles faz aniversário!
Pelé o Rei do futebol, que veio ao mundo como Edson Arantes do Nascimento, nasceu mineiro na cidade de Três Corações em 23 de outubro de 1940.
Edson Arantes do Nascimento (Pelé), completou nesta quarta-feira, 79 anos de vida, e recebeu uma justa homenagem, do clube no qual transformou a camisa 10, em sinônimo de “Arte&Magia” 

Como toda majestade tem que ter uma “Coroa”, em homenagem aos 79 anos do Rei do futebol, o Santos decidiu incluir a “Coroa do Rei” no distintivo do clube, entre as duas estrelas referentes aos dois títulos mundiais!
Em princípio o símbolo será utilizado somente até o final desta temporada.

Veja como vai ficar o uniforme Branco já com a inclusão da Coroa do Rei
Aqui como vai ficar a camisa listrada e o terceiro uniforme

Filho de jogador de futebol, Dondinho (João Ramos do Nascimento), e Celeste Arantes, aquele menino pobre, carinhosamente chamado pelo apelido de “Dico”, ainda não fazia ideia da grandiosidade de seu destino, e de tudo o que lhe estava reservado!
Podemos dizer que antes mesmo de Edson sequer sonhar que um dia seria “Pelé”, a magia do futebol já corria em suas veias!
Nada que a “Genética”, não possa explicar.

O pai de Pelé, seo Dondinho, também era jogador de futebol e segundo consta, era um exímio cabeceador, tendo o incrível feito de marcar cinco gols de cabeça numa só partida, em 1939, algo que nem Pelé jamais fez.

Quis o destino que o futuro pai daquele que viria ser o “Rei do Futebol”, tivesse que abandonar precocemente os campos, devido a uma séria lesão no joelho direito, que o impediu de seguir carreira.
Quando seo Dondinho sofreu a lesão em abril de 1940, Pelé estava na barriga de sua mãe há apenas três meses.”

Junto com sua família o pequeno Dico deixou a cidade de Três Corações (MG), Brasil, e mudou-se para Bauru, no interior de São Paulo.
Com dez anos de idade, Pelé já jogava em times infantojuvenis como o Canto do Rio, Ameriquinha e Baquinhos.
O pai então o estimulou a montar o seu próprio time, ao qual deu o nome de “Sete de setembro”.
Para adquirir material, como bolas e uniformes, os garotos do time chegaram a vender produtos em entrada de cinema e praças.

Pelé ajudava em casa como podia, ainda jovem, andava pela pequena cidade do interior paulista, sempre acompanhado de sua inseparável caixa de engraxate, (Sim Pelé engraxou sapatos), algo do qual sempre se orgulhou e não bastasse engraxar sapatos, ainda buscava um dinheirinho à mais, vendendo amendoins e trabalhando em uma casa de chás.
Nessa época, a situação financeira da família estava mito ruim, o que de certa forma contribuiu para dar uma mãozinha ao destino empurrar o menino Edson para o futebol.

Dois episódios foram marcantes e talvez fundamentais, para aproximar Pelé de seu destino.
Certa vez, ao chegar em casa na hora do jantar, o jovem Edson encontrou sua mãe dona Celeste, chorando em prantos, porque não tinha o que fazer para alimentar a família.
E o segundo, foi quando em (1950), na decisão da Copa do Mundo, no Maracanã, Pelé viu o pai chorar ao pé do rádio, na derrota da seleção brasileira para o Uruguai.
Naquele dia de triste memória para o Povo Brasileiro, Pelé conta que para consolar o pai, sentou-se em seu colo e prometeu: “Ainda vou ser campeão mundial para deixar você feliz”.”

Do inicio nos campinhos de terra em Bauru, até a consagração, Pelé levou apenas oito anos, para cumprir a promessa, que fizera abraçado ao pai, conquistando nos gramados da Suécia, sua primeira Copa do Mundo e de quebra, tornando-se o mais jovem campeão mundial da história do futebol, com seis gols marcados na Copa de 1958.

Pelé chora ao cumprir a promessa feita ao Pai

Pelé que foi descoberto aos 11 anos pelo jogador Waldemar de Brito, o mesmo Waldemar que o apresentou à Vila Belmiro dizendo: “Esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo”, começava a cumprir a profecia de seu descobridor!

Ainda bem novinho Pelé já se mostrava à vontade no seu Reino

Nascia o “Mito” cujo apelido vindo dos tempos de infância, começou por causa da forma como pronunciava o nome de seu jogador favorito, o goleiro Bilé do Vasco da Gama, o qual, chamava de Pelé!

O enorme talento com a bola nos pés, as jogadas geniais, os gols inesquecíveis, os dribles desconcertantes, fizeram de Pelé um jogador completo, um Gênio até hoje insuperável.

Durante sua carreira, foi chamado de Rei do Futebol, Rei Pelé, ou simplesmente Rei.
Recebeu o título de Atleta do Século de todos os esportes em 15 de maio de 1981, eleito pelo jornal francês L’Equipe. No fim de 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos os Comitês Olímpicos Nacionais associados, elegeu Pelé o “Atleta do Século” e em 2016, pelas mãos do então presidente Thomas Bach, o condecorou com a Ordem Olímpica, a mais alta condecoração oferecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional
A FIFA também o elegeu, em 2000, numa votação feita por renomados ex-atletas e ex-treinadores, como “O Jogador de Futebol do Século XX”.

Na sua carreira pelo Peixe, o Rei marcou 1091 gols em 1116 jogos.
Além disso, conquistou diversos títulos, sendo 10 vezes Campeão Paulista, 4 vezes Campeão do Torneio Rio-São Paulo, hexacampeão Brasileiro, uma Recopa Mundial e diversos Títulos Internacionais quando excursionava com o Santos, mundo afora!
Os mais importantes foram as duas Taças Libertadores da América e os dois Mundiais Interclubes, ambos nos anos de 1962 e 1963.
Pela Seleção Brasileira, Pelé conquistou as Copas do Mundo: 1958, 1962 e 1970, Copa Rocca 1957 e 1963, Taça do Atlântico 1960, Copa Oswaldo Cruz 1958, 1962 e 1968, e Taça Bernardo O’Higgins 1959

E como diz o ditado,”Quem é Rei nunca perde a majestade”.
Feliz Aniversário Majestade!
Os Súditos Santistas saúdam seu Rei.
Vida longa ao Rei! Vida Longa ao Rei, Vida longa ao Rei!   

“Viva o Rei” Samba de Ricardo Peres e Toninho Lapetina em homenagem à Pelé

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