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Santos Futebol Clube volta a celebrar o 09 de janeiro: Dia de Urbano Caldeira

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

Em honra ao lendário Urbano Villela Caldeira Filho, “Patrono do Santos Futebol Clube”, estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (9) na Vila Belmiro, conselheiros e ex-jogadores, ídolos eternos na história do Santos, como: Lima, Abel Verônico, Nenê Belarmino, Manoel Maria, Edu, Serginho Chulapa, todos reunidos para prestar homenagem a um dos patronos da história do clube. A cerimônia ocorreu nas cadeiras cativas do estádio, setor conhecido como “As Sociais da Vila”

Conhecida carinhosamente como a Vila mais famosa do Mundo, o estádio tem o nome oficial de Urbano Caldeira, em homenagem a um dos maiores benfeitores do clube desde 1933.
Durante a época de Pelé (1957-1974), os adversários frequentemente saíam derrotados pelo Santos F.C em seu estádio, o que levou ao apelido de “O alçapão da Vila“.

 

Ausente da cerimônia, por estar fora da cidade em um compromisso na CBF, o presidente Marcelo Teixeira foi representado por seu vice, Fernando Bonavides, que comandou a cerimônia ao lado do gerente de comunicação Márcio Calves e de Daniel Alves, representando o CG.

É importante recordar as realizações desse dedicado santista para justificar as homenagens, especialmente o nome do estádio de Vila Belmiro, o Estádio Urbano Caldeira.
No entanto, seria um equívoco avaliar seus méritos apenas com base em nossos critérios atuais. Afinal, Urbano faleceu antes do Santos conquistar seu primeiro campeonato estadual. Mas, se não fosse pelo trabalho incansável desse senhor abnegado, o Santos, sua torcida e seus títulos não seriam o que são hoje. Desde os primórdios, ele enxergava o Santos como um clube grandioso. Será que ele já previa os dias de glória que estavam por vir?

Urbano Caldeira nasceu em Florianópolis em 6 de setembro de 1890, filho de Urbano Villela Caldeira e Celina Faria Caldeira. Cresceu em uma ilha tranquila, antes mesmo de Florianópolis ser chamada de Desterro, capital de Santa Catarina. Naquela época, não havia pontes ligando a pequena comunidade litorânea ao continente, e o futebol ainda não era praticado.

Aos 21 anos, Urbano mudou-se para São Paulo após passar em um concurso de escriturário e atuou em equipes pioneiras do futebol brasileiro, como Vila Buarque e Germânia (atual clube Pinheiros). Urbano era um atleta versátil, jogando como zagueiro, meia e atacante, e até mesmo vestiu a camisa de goleiro em uma partida. Sua paixão pelo futebol o levou a se transferir para trabalhar na alfândega do Porto de Santos, onde começou sua história com o time de futebol do Santos Foot-Ball Club.

Entre 1913 e 1918, Urbano disputou 43 partidas pelo time do Santos. Posteriormente, tornou-se treinador e depois dirigente do clube, destacando-se por sua dedicação, chegando até a aparar o gramado do estádio quando necessário. Aos 42 anos, ainda muito jovem, faleceu vítima de pneumonia.

Em 24 de março de 1933, poucos dias após a morte de Urbano Caldeira, um dos diretores do Santos naquela época, Ricardo Pinto de Oliveira, propôs que em homenagem ao seu trabalho e dedicação, o estádio fosse oficialmente chamado de Urbano Caldeira eternizando assim a memória do ex-jogador, treinador e dirigente do clube.
A sugestão foi prontamente aceita por toda a diretoria santista, e o estádio passou a ser oficialmente conhecido como Urbano Caldeira.

Em 9 de janeiro de 1938, o então presidente do Santos, José Martins, realizou a inauguração do busto de Urbano Villela Caldeira Filho, inaugurou o busto de Urbano Villela Caldeira Filho, marcando oficialmente o Dia de Urbano Caldeira.

Vinte e cinco anos depois, o estádio testemunharia o surgimento do Rei Pelé e de muitos outros craques inesquecíveis, tornando-se um dos mais conhecidos e emblemáticos do futebol mundial. 

(Crédito: Imagem: Raul Baretta/Santos FC)
(Crédito: Imagem: Reprodução/Internet)

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