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Na Vila Belmiro Santos perde para o Avaí, e vê cair sua invencibilidade de 10 jogos pela Série B

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

Em partida válida pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro O Santos perdeu para o Avaí por 1 a 0, confronto marcado por um gol solitário do meia Giovanni, que selou a vitória do Avaí no final do primeiro tempo.
A derrota encerrou a invencibilidade do Peixe em seus jogos como mandante na Vila Belmiro, agora rebatizada (Renomeada) como “Vila Viva Sorte”, novo nome do estádio após a venda dos naming rights.

Anteriormente, o Santos já havia perdido como mandante, porém a partida aconteceu no Estádio do Café, em Londrina, quando foi derrotado por 2 a 1 pelo Botafogo-SP, na oitava rodada da Série B.
Até então, o Santos havia conquistado sete vitórias e um empate em seus jogos em casa.

Buscando manter sua posição de liderança na ponta da tabela de classificação, e estender sua série invicta, o Santos encontrou no Avaí, um adversário que se não foi formidável em termos técnicos, acabou dificultando a vida dos donos da casa, com uma defesa sólida, um time bem postado e bem distribuído em campo, que apostando apenas em saídas rápidas em contra-ataques, soube aproveitar a oportunidade crucial que surgiu para marcar.

Apesar de ter maior posse de bola, e criar várias chances de gol, o Alvinegro Praiano não conseguiu converter em gol, as oportunidades criadas, em parte desperdiçadas em péssimas finalizações, ou defesas importantes do Goleiro Catarinense, como ocorreu em um momento decisivo que veio na forma de um pênalti desperdiçado pelo Santos, com o goleiro César do Avaí defendendo a cobrança mal executada pelo atacante Guilherme, mantendo assim a vantagem para sua equipe.

A derrota culminou na perda da liderança da Série B para o Mirassol, ocupando agora a segunda posição com 37 pontos. A equipe vinha de uma sequência de 10 jogos sem derrotas, com 06 vitórias e 04 empates. No total, na Série B, o Santos possui 11 vitórias, 04 empates e 06 derrotas.

O Peixe volta a campo nesta quarta-feira, dia 21 de agosto, quando enfrenta o Guarani, pela 22ª rodada da Série B. A bola rola às 19 horas (de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP). Depois disso, no sábado, o time enfrenta o Amazonas, jogando novamente em casa.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 1 AVAÍ

Local: Vila Viva Sorte, em Santos (SP)
Data: 17 de agosto de 2024, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco-RS
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha De Matos-BA e Michael Stanislau-RS
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior-PE
Cartões amarelos: César, Mário Sérgio e Ronaldo  Henrique (Avaí)
Público: 13.545 torcedores
Renda: R$ 625.663,75
GOL Avaí: Giovanni (aos 37 minutos do 1°T)

SANTOS: Gabriel Brazão; Rodrigo Ferreira (Hayner), Gil, Jair (João Basso) e Escobar; João Schmidt (Alejandro), Diego Pituca e Serginho (Billy Arce); Otero (Weslley), Furch e Guilherme.
Técnico: Fábio Carille

AVAÍ: César Augusto; Gustavo Talles, Tiago Pagnussat, Gustavo Vilar e Mário Sérgio; Willian Maranhão (Ronaldo Henrique), Pedro Castro (Judson) e Giovanni (João Paulo); Gabriel Barros, Mauricio Garcez (Alan Costa) e Vagner Love (Natanael).
Técnico: Enderson Moreira

Sem bola cheia! O time todo esteve em uma jornada muito ruim, onde não houve nem destaques coletivos ou individuais     

 

João Schmidt: O Volante Santista não conseguiu conter os avanços do time adversário pelo setor de meio campo, e com a bola nos pés, deu passes previsíveis, além de alguns perigosamente errados. Uma jornada com um desempenho abaixo do esperado, cometendo erros cruciais que prejudicaram a equipe, tanto na defesa quanto no ataque.

PITACOS DO BERTOLDI

A derrota do Santos para o Avaí por 1 a 0 na Vila Belmiro foi um resultado que surpreendeu a muitos torcedores, considerando o amplo favoritismo do time da casa.
O resultado inesperado, expôs mais uma vez algumas fragilidades que o Santos vem demonstrando claramente ao longo da temporada, algo que os leitores que acompanham meus comentários, sabem que há tempos venho alertando!

A falta de criatividade no meio de campo, com volantes que erram muitos passes, tocam a bola demasiadamente para trás ou lateralmente, aliado ao fato do Santos não ter um meia armador, peça que teria a incumbência de se aproximar dos atacantes, municiando o ataque, é uma das principais críticas apontadas aqui nesse Blog!

A dependência do desempenho dos volantes João Schmidt e Diego Pituca, tem sido um fator limitante, pois quando eles não atuam bem, o time inteiro parece perder o ritmo.
A ausência de variação tática e a incapacidade do banco de reservas em oferecer alternativas eficazes também foram evidenciadas nesta partida.

O técnico Fábio Carille reconheceu a má atuação da equipe, admitindo que nada do que foi treinado e projetado, funcionou.

“Esperava (a postura do Avaí), isso que a gente pensou sobre o jogo. Um time que vinha jogar pelo erro. Não é um time de pressionar, pelas características dos jogadores. Sabia que iam esperar e jogar no nosso erro. A gente fez um jogo muito lento, para trás, tomando decisões erradas, perdendo confiança no jogo e o adversário ganhando confiança. Uma tarde que nada do que projetamos para a equipe funcionou. Já imaginávamos a postura do adversário como foi no jogo todo”, seguiu.

Questionado sobre a perda da sequência de jogos invictos, o técnico Fábio Carille declarou que uma derrota aconteceria mais cedo ou mais tarde, mas jamais poderia ser da maneira como foi, deixando clara a sua insatisfação com o futebol apresentado pela equipe.

“Uma hora pode acontecer (a derrota), mas não da forma que aconteceu. Pode perder mas jogando melhor, e entrando mais ligado, concentrado, atento ao que planejamos do jogo. Derrotas e vitórias fazem parte. Mas a forma como se perde. Não gostei do rendimento, tenho culpa assim como todo mundo. Quando se ganha, não tem um herói, são todos, e quando perde também não tem culpado, são todos”, disse.

Para finalizar: O que mais irrita o torcedor Santista, nem é tanto a maneira como o treinador monta a equipe do Santos taticamente, mas sim a “Postura” dos jogadores dentro de campo!
Principalmente quando joga em casa na Vila Belmiro, quando entra em campo a 10 por hora, enquanto o torcedor espera do time, que entre 110 por hora!
Sou de um tempo, em que mesmo com elencos modestos, em jogos na Vila o Santos começava as partidas sufocando os adversários desde o apito inicial.
Hoje o Santos dá a partida já tocando a bola ou de lado ou para trás!  

Acompanhe a Coletiva do Técnico Fábio Carille

(Crédito: Imagem: Raul Baretta/Santos FC)
(Crédito: Imagem: SantosTV/Divulgação/Santos FC)

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