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Santos vence em Campinas mas volta para casa com um desfalque preocupante para as próximas rodadas

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

Jogando no Estádio Moisés Lucarelli em Campinas, o Santos venceu a Ponte Preta nesta última quarta-feira (15), pelo placar de 2 a 1, com gols de Gil e Giuliano, e com a vitória voltou a ocupar a primeira posição na tabela de classificação, reassumindo a liderança do Brasileirão Série B             

No entanto, apesar da importante vitória fora de casa, nem tudo foi motivo de comemoração.
A partida também trouxe uma preocupação: O atacante Guilherme teve que deixar o campo substituído devido a uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda!
Após tentar dar uma arrancada, o jogador sentiu dores e imediatamente já desistiu do lance sozinho, e teve que ser substituído por Patrick, aos 37 minutos da etapa inicial.

Na atual temporada, Guilherme vem se destacando como o artilheiro do Santos, sendo um dos principais jogadores no esquema do técnico Fábio Carille. Além de sua boa presença técnica e física, ele desempenha um papel fundamental na organização tática dentro de campo, contribuindo também na defesa. Com cinco gols marcados, Guilherme é peça-chave para o time.

Na tarde desta quinta-feira (16), o Departamento Médico do Santos, confirmou que o atacante Guilherme sofreu uma lesão muscular no bíceps femoral da coxa esquerda.
O jogador já iniciou o tratamento no CEPRAF (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol)

Infelizmente apesar do tempo de recuperação não ter sido especificado, (Ainda não há um prazo definido para a sua recuperação), isso significa que o atacante será desfalque para o Santos já na partida diante do Brusque no próximo domingo (19), às 11 horas, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileirão.
Seu retorno pela contusão sofrida, estima-se que possa acontecer somente após 30 e 45 dias de tratamento.

Em casos parecidos ocorridos, na temporada passada, Arrascaeta e Luiz Araújo, jogadores do Flamengo, demoraram um mês para voltarem.
Com isso, o técnico Fábio Carille terá que ‘quebrar a cabeça’ para escalar o ataque santista, que já não tem Pedrinho e Furch, ambos tratando de pubalgia. Morelos, Otero, Patati e William Bigode são opções viáveis.

Esse tipo de lesão, tem graus diferentes de gravidade:

  • Grau 1 – Estiramento – Três semanas de afastamento do esporte, em média.
  • Grau 2 – Ruptura incompleta – Seis semanas de afastamento do esporte, em média.
  • Grau 3 – Ruptura completa – Três meses ou 90 dias de afastamento do esporte, em média.

Pitacos do Bertoldi

O Problema todo é que o Santos tem pago com as lesões, um risco calculado, do qual a Diretoria tinha completa ciência quando escolheu o perfil do elenco que precisaria montar para essa temporada!

Com o principal objetivo bem traçado e definido, “Voltar a Série-A do Campeonato Brasileiro”, foi em cima desse objetivo principal, que o elenco foi montado!
Nesse momento surgiu a dúvida: Apostar em jovens promessas, mesclando com jogadores da base, ou garantir a volta a elite do futebol Brasileiro, montando um elenco de jogadores rodados e experientes?

Aliada a essa decisão, a Diretoria do Santos tinha também duas questões que pesariam diretamente na escolha:  Primeira: Convencer bons jogadores, a toparem receber salários dentro da realidade financeira do Santos!
Segunda: Convencer jogadores nível Série-A, a jogarem uma Série-B pelo Santos!

Tudo isso com pouquíssimo tempo para definir e resolver!
A opção foi feita e a escolha recaiu sobre montar um elenco mais experiente, consequentemente trazendo jogadores com média de idades mais avançadas! Portanto o risco de lesões em um elenco como o do Santos, é naturalmente mais alto!

(Crédito: Imagem: Raul Baretta/Santos FC)
Falamos das coisas do Santos, sempre com a parceria e o apoio dos nossos anunciantes!

 

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