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O Santos sofre derrota por 2 a 0 para o Bahia na estreia do segundo turno do Brasileirão 2025

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

O Santos estreou no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2025 com uma atuação apática, pífia, e acabou derrotado pelo Bahia por 2 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), em partida válida pela 21ª rodada.
Os gols foram marcados por Luciano Juba e Lucho.
A derrota evidenciou problemas clássicos de criação ofensiva, fragilidade defensiva e desorganização tática, que se agravaram com a ausência de Neymar e as recentes mudanças no comando técnico.

O Bahia controlou as ações na Fonte Nova desde o apito inicial, superando com tranquilidade o Alvinegro Praiano em posse de bola (59% a 41%), impondo ritmo alto de circulação na interação santista. As duas jogadas de maior qualidade do Tricolor Baiano tiveram assinatura do veterano Everton Ribeiro: no primeiro gol, Luciano Juba recebeu passe do camisa 10 e bateu forte de fora da área para abrir o placar aos 12 minutos do primeiro tempo.
Na etapa final, Everton Ribeiro tornou-se novamente e lançou Lucho Rodríguez em velocidade, que dominou e finalizou com categoria para definir o placar aos 14 minutos

Com esse resultado, o Alvinegro Praiano permanece na 15ª posição, somando 21 pontos, apenas dois a mais que o Vitória, que ocupa a zona de rebaixamento. O Leão ainda está em campo na rodada, enfrentando o Flamengo fora de casa. Por sua vez, o Tricolor de Aço está na quarta posição, com 36 pontos.

O Santos volta a campo no próximo domingo, quando encara o Fluminense, pela 22ª rodada da Série A. A bola rola no gramado da Vila Belmiro a partir das 16 horas (de Brasília).

FICHA TÉCNICA
BAHIA 2 X 0 SANTOS

Data: 24 de agosto de 2025, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein
Assistentes: Michael Stanislau e Mauricio Coelho Silva
VAR: Caio Max Augusto
Cartões amarelos: Ademir, Acevedo (Bahia)
Cartões amarelos: Rollheiser (Santos)
GOLS: Luciano Juba, aos 11 do 1ºT, e Lucho Rodríguez, aos 14 do 2ºT (Bahia)
BAHIA: Ronaldo; Santi Arias, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Acevedo (Rezende), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor); Ademir (Cauly), Kayky (Tiago) e Willian José (Lucho Rodríguez). Técnico: Rogério Ceni
SANTOS: Brazão; Mayke (Igor Vinícius), Luisão, Luan Peres e Escobar (Escobar); João Schimdt (Hyan), Rincón, Gabriel Bontempo (Caballero), Rollheiser e Barreal; Tiquinho Soares (Deivid Washington)
Técnico: Matheus Bachi (interino)

 

Não houve nessa partida nenhum jogador do Santos que fosse merecedor de ganhar uma “Bola Cheia)

 

Pelo futebol apresentado, a “Bola Murcha” de hoje vai para o time todo do Santos, exceção feita ao Goleiro Gabriel Brazão

 

PITACOS DO BERTOLDI

Sem Neymar em campo, o Santos sentiu ainda mais a carência de um meia armador, uma cabeça pensante que pudesse articular as jogadas de meio campo/ataque. A equipe treinada interinamente por Matheus Bachi mostrou mais uma vez enorme dificuldade para construir ações com planejamento, apostou em ligações diretas, e levou pouco ou quase nenhum susto ao goleiro Ronaldo, arqueiro da equipe da boa terra.

 A primeira finalização santista só saiu aos 36 minutos do primeiro tempo, quando Gabriel Bontempo arriscou de fora da área. Mesmo nos raros momentos de posse, prevaleceram passes laterais e pouca verticalidade.

O Peixe enfrentou problemas de descoordenação entre o setor defensivo e o meio-campo. No momento do primeiro gol, a dupla de volantes estava mal posicionada, permitindo que Luciano Juba avançasse pela direita e o lateral do Bahia tivesse espaço para dominar e finalizar em frente a Gabriel Brazão.

 A presença de Juan Pablo Vojvoda (Novo Treinador do Santos), na tribuna, não foi suficiente para injetar ao menos um novo animo que fosse, ou um novo padrão de jogo. A derrota deixou claro que apenas a troca de treinador não resolverá as deficiências estruturais do elenco, que expõe fragilidades táticas, carência de talento criativo e desorganização defensiva.

 A diretoria santista precisa buscar reforços imediatos, sobretudo um meio criativo, um volante com mais mobilidade para dar suporte defensivo e ofensivo, e um ou dois reforços para a zaga, se quiser pensar em algo que seja um pouco mais do que jogar por uma sobrevivência contra o Z-4.

Acompanhe a Coletiva pós jogo do técnico interino Matheus Bachi

(Crédito: Imagem: Rafael Rodrigues/E.C. Bahia)

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