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Gestão Marcelo Teixeira já Quitou 90 Milhões em Dívidas Herdadas de Outras Gestões

   Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

O Santos anunciou em entrevista coletiva realizada na última terça-feira (23), que com apenas seis meses como Presidente do clube, Marcelo Teixeira já quitou nesse início de 2024, quase R$ 90 milhões em dívidas herdadas de gestões anteriores.

Ao assumirmos a gestão do Santos Futebol Clube, realizamos três coletivas de imprensa: a primeira ao iniciarmos, a segunda em prestação de contas dos 100 dias, e agora esta terceira referente ao primeiro semestre.
Nesta coletiva, iremos abordar informações importantes a serem prestadas à comunidade e aos torcedores do clube.

A gestão anterior, marcada pela presidência de Andres Rueda, deixou um legado de dívidas que superavam os R$ 600 milhões em 2023, um aumento de cerca de 4% em relação ao ano anterior. A nova administração enfrentou desafios significativos, como ações na FIFA que resultaram em transferbans, (medida administrativa que impede a realização de quaisquer transferências nacionais e internacionais) provenientes de dívidas com o técnico Fabián Bustos, o auxiliar Lucas Ochandorena e o Krasnodar, da Rússia, que juntos somaram mais de R$ 34 milhões.

Além disso, o clube teve que lidar com dívidas relacionadas aos direitos econômicos de vários jogadores e empréstimos bancários feitos em administrações passadas. A soma dessas obrigações chegou a quase R$ 36 milhões. Ações judiciais e a centralização de processos trabalhistas e cíveis também foram necessárias, implicando no pagamento de mais R$ 8.813.600,00.

 As quitações também envolveram acertos de pagamentos de dívidas de direitos econômicos de jogadores, acordos judiciais e obrigações envolvendo folha de pagamento e direitos de imagem, de vários jogadores, como Jean Lucas, Carabajal, Dodô, João Lucas, Joaquim e Vinicius Zanocelo

O pagamento de tantas dívidas exigiu sacrifícios e criatividade, comprometendo o orçamento de 2024, que já era muito difícil devido às antecipações de receita pela falta de competições como Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-americana devido às péssimas campanhas nos campeonatos até 2023.

Estes recursos destinados aos pagamentos dessas dívidas poderiam ter sido direcionados à investimento nas áreas patrimoniais, ou mesmo na montagem de elencos, ou para cumprir o fluxo de caixa mensal.

Mesmo diante desse quadro, o Santos Futebol Clube montou um time competitivo para disputa do Campeonato Paulista e na sequência o Brasileiro. Foram contratados 15 atletas, sem nenhum custo e investimento em aquisições de direitos federativos, melhorando com o atual plantel, a excelência, a qualidade e o valor patrimonial para o clube, exceção feita apenas as três aquisições feitas pelo clube: os laterais Hayner e Rodrigo Ferreira e o meia Patrick.

O resultado foi extremamente positivo, levando o Santos às finais do Campeonato Paulista e a conquista de uma vaga para a Copa do Brasil de 2025. Nos últimos anos, no Paulistão, o time lutou sempre contra o rebaixamento. 

A quitação dessas dívidas, um compromisso da atual diretoria, liderada por Marcelo Teixeira, é um passo crucial que o Santos dá, não apenas no sentido de melhorar a imagem do clube perante investidores e torcedores, mas também cria um ambiente mais estável para o planejamento futuro, algo essencial para que o clube possa voltar a competir no mais alto nível, disputando títulos, tanto no cenário nacional quanto internacional, honrando sua rica história no futebol.

(Crédito: Imagem: Reinaldo Campos/AGIF)
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