Arquivo e MemóriaEdição Especial

Um ano sem o nosso Rei

Alô Nação Santista! Saudações Alvinegras!

Há exatos 365 dias, a Nação Santista e o mundo do futebol, perdiam Pelé!

 Edson Arantes do Nascimento, Pelé “O Rei do Futebol” dava seu último suspiro. Falecia na época, uma quinta-feira, 29 de dezembro de 2022, às 15h27 nas dependências do Hospital Israelita Albert Einstein o maior atleta de todos os tempos, devido à falência múltipla de órgãos.

Aos 82 anos, o Rei não resistiu às complicações de um câncer que teve origem no cólon e se espalhou para o fígado, um dos pulmões e o restante do intestino. Devido ao estado debilitado causado pelo câncer metastático, Pelé enfrentou complicações cardíacas, respiratórias e renais, e exatos 30 dias após ser internado em 29 de novembro de 2022, o maior ídolo do futebol Mundial e do torcedor Santista, deixou os Campos da Terra e foi jogar nos Campos do céu.                     

Seu nome de batismo era Edson Arantes do Nascimento, um mineirinho nascido em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais.
Nascido no seio de uma família humilde, filho de “João Ramos do Nascimento” e “Celeste Arantes do Nascimento” a infância do até então menino “Edson”, foi marcada por dificuldades financeiras.
Seu pai, conhecido pelo apelido de Dondinho, era jogador de futebol, o que influenciou de maneira decisiva o interesse de Pelé pelo esporte desde cedo. Sua carreira no futebol começou cedo, aos 15 anos, quando estreou no Santos FC. Rapidamente, sua habilidade excepcional, velocidade, dribles e precisão nos chutes chamaram a atenção do mundo.

Desde muito cedo, Pelé ficou conhecido por sua habilidade única, sendo um mestre em marcar gols de diferentes maneiras, seja com os pés, cabeça ou até mesmo de bicicleta. Além disso, sua visão de jogo e capacidade de criar jogadas excepcionais.
O apelido “Pelé”, que o tornou conhecido mundialmente, conta-se que surgiu ainda na infância quando era apenas um garoto e morava com a família em Bauru, no interior de São Paulo, segundo relatos, teria surgido durante uma partida de futebol.

O menino Edson Arantes do Nascimento, sempre teve paixão por jogar futebol. Seu principal parceiro era o tio Jorge, com que o garoto costumava assistir aos jogos do pai, seo Dondinho, que jogava no Vasco da Gama de São Lourenço, em Minas Gerais. Um dos destaques da equipe era o goleiro, José Lino da Conceição Faustino, conhecido como Bilé.
O garoto que adorava brincar de futebol com o tio no gol, mas ainda não tinha a dicção completamente formada. Quando tentava chamar pelo goleiro, Edson acabava pronunciando algo como “Pilé”.

 Foi então que os garotos da rua onde Pelé jogava as famosas peladas de rua, começaram a zombar de Edson, chamando-o de Pelé. O menino ficava irritado, mas como acontece com todo apelido que se preze, esse acabou pegando. Foi então que de Bauru, onde defendeu diversos times ainda na adolescência, Edson ficou conhecido para sempre como Pelé.

Pelé teve outro apelido em seu início no futebol, mas não durou muito tempo! O apelido “Gasolina” também está ligado à sua juventude e ao início de sua carreira no futebol. Conta-se que, quando Pelé era jovem e atuava nas categorias de base do Santos FC, um treinador teria ficado impressionado com a velocidade dele em campo, descrevendo-o como “elétrico, correndo tanto que parecia que tinham colocado gasolina no garoto! Esse comentário sobre sua rapidez resultou no apelido “Gasolina”, que foi utilizado em um período inicial de sua trajetória, mas acabou não se mantendo tão presente quanto o apelido “Pelé”.
Outra versão para o apelido, seria segundo diziam na época, uma semelhança do garoto que lembrava fisicamente um famoso cantor gaúcho Antônio Monte de Souza, que fazia sucesso no final dos anos 50 e tinha o apelido artístico de Gasolina.

Pelé foi parte integrante da gloriosa era do Santos Futebol Clube, conquistando inúmeros títulos, a maior parte com a camisa do Santos (26). Pelo clube paulista, foram (seis Brasileiros, cinco Taças Brasil e um Torneio Roberto Gomes Pedrosa), (duas Copas Libertadores, dois Mundiais de Clubes, e 10 Campeonatos Paulistas.


Seu sucesso na Copa do Mundo de 1958, foi impressionante, ajudando o Brasil a conquistar seu primeiro título mundial.
Durante a infância, Pelé testemunhou seu pai chorando após o Brasil perder a Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil perdeu a final em casa para a Seleção do Uruguai em pleno Maracanã!
Ele então prometeu a seu pai Dondinho, que no futuro ganharia a Copa do Mundo para o Brasil.
Promessa que se concretizou em 1958, quando Pelé, com apenas 17 anos, ajudou o Brasil a conquistar o título da Copa do Mundo na Suécia.

 

Em 1970, na Copa do Mundo no México, ele liderou a seleção brasileira com sua genialidade, conquistando o tricampeonato se consagrando como um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.

Tricampeão mundial com a seleção brasileira em (1958, 1962 e 1970), com 1.283 gols na carreira, Pelé foi  multicampeão com o Santos, seu único clube no Brasil em toda a carreira entre 1956 e 1974.

 Pelé, que ainda defendeu o New York Cosmos-EUA de 1975 a 1977, já sofria com problemas no quadril desde 2012 e se locomovia com o auxílio de uma cadeira de rodas em suas aparições públicas nos últimos anos.
Sua carreira no Santos FC e na seleção brasileira rendeu mais de 1.000 gols registrados oficialmente, um feito extraordinário. Ele também foi o artilheiro da história da Seleção Brasileira, com 77 gols em jogos oficiais.

O legado de Pelé vai além dos troféus e estatísticas. Ele se tornou um embaixador global do futebol, promovendo o esporte e sendo um exemplo de fair play e humildade. Sua influência transcendeu as fronteiras do campo, transformando-o em um ícone cultural e social como “Atléta do Século”, inspirando gerações de jogadores e fãs do esporte em todo o mundo.

(Crédito: Imagem: Divulgação/Santos FC)

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